O governo da China expressou nesta sexta-feira (26) sua firme rejeição a um recente relatório dos Estados Unidos a respeito das forças armadas chinesas, ao reiterar o caráter defensivo de seu desenvolvimento militar.
O governo chinês apresentou protestos solenes à outra parte, segundo informou o porta-voz do Ministério de Defesa Yang Yuju, que considerou que o documento distorce os fatos.
Yuju afirmou que o que a China faz neste campo é só para salvaguardar sua soberania e integridade territorial e garantir o desenvolvimento socioeconômico, sem estar dirigido a país algum.
"Dado o avanço da ciência e a tecnologia, é normal que o Exército chinês desenvolva e renove algumas armas e equipes", explicou.
Para o porta-voz, a divulgação na última quarta-feira (24) do relatório anual contrasta com os acordos obtidos entre os dirigentes de ambas as nações no sentido de construir uma associação de cooperação de respeito e benefício mútuos.
"A China exige que os Estados Unidos se posicionem em relação ao desenvolvimento militar chinês de uma maneira objetiva e justa", acrescentou.
A troca de visitas dos chefes do Estado Maior das duas nações, Chen Bingde por parte da China e Mike Mullen, por parte dos EUA, corresponde a esses acordos bilaterais desenvolvidos nos últimos anos entre ambos os países.