A África do Sul comemorou nesta segunda-feira o 93º aniversário de Nelson Mandela: as crianças das escolas cantaram para o ex-presidente, e toda a população foi convidada a realizar boas ações em homenagem a sua luta política.
Por iniciativa de sua fundação, o 18 de julho foi declarado "Dia de Mandela", data reconhecida agora pela ONU como uma convocação mundial para que cada pessoa consagre 67 minutos de seu tempo a ajudar seus semelhantes, conforme os valores defendidos pelo ex-presidente sul-africano.
Estes 67 minutos representam os 67 anos que Mandela dedicou ao combate do apartheid e por uma democracia multirracial.
Em todas as escolas da África do Sul, às 08H05 (03H05 de Brasília), mais de 12 milhões de crianças cantaram um "parabéns para você" especial, africanizado para a ocasião por um compositor sul-africano.
Rádios e televisões transmitiram a canção e todos os moradores do país foram convidados a cantá-la ao mesmo tempo.
"Como primeiro presidente de uma sociedade livre e democrática na África do Sul, ele criou as bases de uma sociedade verdadeiramente não racista, não sexista, democrática e próspera", declarou o presidente Jacob Zuma em sua mensagem de felicitação.
No âmbito da operação do Dia de Mandela, os sul-africanos foram convidados a limpar ou pintar os colégios e orfanatos, a reparar as casas em mau estado em favelas pobres, a ajudar os necessitados, a doar sangue, etc.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ampliou a operação, exortando todos os cidadãos do mundo a consagrar também 67 minutos a fazer o bem.
Nelson Mandela, presidente de 1994 a 1999, se retirou da vida política em 2004. Dada a fragilidade de seu estado de saúde, comemorará o aniversário em família em sua cidade de Qunu, no sul do país.
Dezenove menores denunciaram ter sofrido violências e ameaças durante o interrogatório. Oito afirmaram que foram impedidos de usar o banheiro e privados de alimentos e água durante horas.
De 2005 a 2010, 93% dessas crianças foram condenadas a penas de prisão de até 20 meses. Desses condenados, 19 tinham menos de 14 anos, apesar de a lei civil israelense proibir a prisão de menores dessa idade.
O porta-voz do exército rejeitou as críticas em um comunicado, afirmando que jogar pedras é "um delito, pois pode provocar ferimentos graves".