O PCdoB, a cidade e a luta dos servidores municipais


O Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil em Fortaleza (PCdoB) se solidariza com os servidores em luta por suas justas reivindicações. Entre outros, professoras e professores, estão em greve há cerca de 40 dias como recurso extremo para verem suas reivindicações atendidas.
 
Infelizmente, a forma como ocorreram até aqui as negociações não conduziram a categoria e o Executivo Municipal a um acordo que contemplasse ambas as partes. A Câmara Municipal, por sua vez, tentou intermediar uma solução para o conflito, mas não obteve o êxito desejado. 
 
Apesar da disposição de vários vereadores para buscarem uma saída, entre eles a vereadora Eliana Gomes(PCdoB) com sua emenda tratando da implementação do 1/3 da hora/atividade, não se conseguiu avançar muito em relação a proposta inicial. E, no dia 7 de junho último, a cidade foi surpreendida com um verdadeiro campo de batalha na Câmara de Vereadores, onde professores sofreram violências inaceitáveis por parte da Guarda Municipal.
 
Estes últimos episódios, inaceitáveis como qualquer outro tipo de violência – física, moral ou psicológica – contra trabalhadores em luta por reivindicações justas são incompatíveis com a postura de um governo democrático e de respeito às manifestações e mobilizações populares.
Ao mesmo tempo em que repudia a violência contra os trabalhadores em luta, o PCdoB continuará pleiteando uma solução negociada e justa para o problema. Assim, atua no parlamento municipal, buscando a retomada do diálogo perdido entre executivo e professores.
 
Também em Brasília, nossos parlamentares João Ananias e Chico Lopes, bem como Senador Inácio Arruda, desenvolvem gestões junto ao Ministério da Educação (MEC), visando a complementação federal ao salário dos professores e professoras de Fortaleza, dispositivo que já está previso em lei. Tudo com o objetivo de criar melhores condições para a implementação do piso salarial reivindicado e da efetivação do 1/3 da hora/atividade com a maior rapidez possível.
 
Dessa forma, sem assumir uma posição radicalizada ou demagógica, o PCdoB propõe que professoras e professores, Executivo e Câmara retomem, de forma madura e respeitosa, o diálogo e assim possam encontrar uma saída rápida para um problema que repercute diretamente na vida de milhares de estudantes e seus familiares.
 
 
Fortaleza, 8 de junho de 2011
 

Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil – PCdoB/Fortaleza