Metrô de Fortaleza


A subestação de energia da Estação Rachel de Queiroz, responsável por energizar o trecho em que serão feitos os testes dinâmicos do Metrô de Fortaleza, foi concluída e já está sendo testada. A subestação recebe energia da Coelce e transforma 60 mil volts em corrente alternada para 3 mil volts em corrente contínua. A energia vai suprir a rede aérea na qual os trens do Metrô estarão conectados.

Nessa primeira etapa, serão testados os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs) que fazem parte de um conjunto de 20 equipamentos comprados da Itália para o Metrô de Fortaleza. As composições formarão 10 composições, de 80 metros, cada. O trecho energizado é de 2,8 quilômetros da Linha Sul, entre as estações Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (Pajuçara).

Cada TUE é formado por três carros: duas caixas com cabine nas extremidades (o que permite que o trem ande nas duas direções sem precisar fazer retorno) e uma caixa só para passageiro no Centro. O valor investido pelo Governo do Estado na compra dos trens foi de R$ 240 milhões. Os trens são movidos à tração elétrica. Cada composição de 80 metros tem capacidade de transporte de até 900 passageiros.

Logo após os testes dinâmicos, terá início a Operação Assistida, período em que o trem passa a transportar passageiros, mas faz viagens em um período de tempo reduzido e sem cobrança de passagem. A Operação Assistida deve ter início no segundo semestre de 2011. Durante esta fase, serão feitas as aferições restantes e a adaptação dos passageiros ao novo serviço. A previsão é que em 2012, o Metrô inicie sua operação comercial.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai ligar Pacatuba ao centro de Fortaleza ao longo de 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Atualmente, 89,37% das obras civis foram executadas.