Transplantes


De todos os potenciais doadores de órgãos e tecidos identificados pelos estados em todo o Brasil em 2010, foi no Ceará que se efetivou proporcionalmente o maior número de doações. A taxa de efetivação – o número de doações em relação aos potenciais doadores no período – atingiu os 39% no ano passado no Ceará, o Estado que mais se aproximou da meta de 40% proposta pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Santa Catarina ficou em segundo lugar, com taxa de efetivação de 36,5%. Em termos absolutos, o Ceará identificou 325 potenciais doadores em 2010 e efetivou 127 doações que ajudaram a confirmar o recorde de 872 transplantes realizados no ano passado.

De acordo o Registro Brasileiro de Transplantes RBT 2010, da ABTO, em termos absolutos o Ceará foi o segundo estado do Nordeste que mais identificou potenciais doadores em 2010. A Bahia identificou 346 doadores. Na efetivação das doações, porém, o Ceará ficou em terceiro lugar no Brasil, atrás de São Paulo, com 872 doadores efetivos, e Minas Gerais, com 161. Em termos proporcionais, o Ceará foi o quarto dos seis estados brasileiros que superaram a meta de 10 doadores efetivos por milhão de habitantes, registrando taxa de 14,8%, atrás de São Paulo (2% e 872 doadores efetivos), Santa Catarina (7% e 109 doadores efetivos) e Distrito Federal (3% e 42 doadores efetivos).

Com essa taxa de efetivação de doações, o Ceará ocupa boas posições no ranking nacional de transplantes. Em 2010, foi o primeiro do Nordeste o terceiro em do país em transplante de coração, com 16 procedimentos realizados. Ficou também em  primeiro lugar no Nordeste e em segundo lugar no país em transplantes de fígado, realizando no ano passado 113 transplantes. Em pâncreas, é o primeiro do Nordeste e ocupa a terceira posição em nível nacional, com seis transplantes. Este ano, até o último dia 17 de março, o Ceará já realizou 188 transplantes. Foram 36 transplantes de rim, 121 de córneas, quatro de coração, 22 de fígado, três de medula óssea e dois de pâncreas.