Dilma vai à China negociar acordos econômicos e comerciais


Nos dias 12, 13, 14 e 15 de abril, a presidente Dilma Rousseff irá a Pequim, Sanya e Boal, na China. A visita será basicamente econômica, embora a agenda inclua reuniões com o presidente chinês, Lu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao. Ela busca um acordo sobre o acesso de produtos brasileiros ao mercado chinês, em favor do equilíbrio da balança comercial e a pedido de empresários brasileiros.

Dilma também participará de um seminário econômico da cúpula do Bric – bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia e China e formalmente, a partir de abril, pela África do Sul – e do fórum dos países asiáticos. No fórum, Dilma foi convidada pelo presidente chinês para discursar depois dele.

Atualmente, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Segundo a Câmara de Comércio Brasil-China, as relações comerciais entre os dois países cresceram nos últimos anos 47,5% (ao ano), tendência que se repete nas relações dos chineses com vários países de economia emergente.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , disse que há um superávit de mais de US$ 5 bilhões em favor do Brasil nas relações com a China. No retorno para o Brasil, Dilma deverá passar pela Grécia, onde se reunirá com o presidente, Károlos Papúlias, e o primeiro-ministro, Georgius Papandreu – segundo assessores a viagem ainda não está confirmada.

Portugal

Nos próximos dias 29 e 30, Dilma irá a Portugal. Em Lisboa, ela deverá se reunir com o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates. Portugal vive atualmente um momento político distinto porque Cavaco e Sócrates são de correntes políticas opostas.

Dilma também acompanhará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que será homenageado, no dia 30, com o título de doutor honoris causa pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – uma das mais antigas do mundo, criada no século 13.