Centrais sindicais


A presidente Dilma Rousseff convocou as seis centrais sindicais do país para uma reunião nesta sexta-feira () pela manhã, no Palácio do Planalto. Segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, Dilma não estabeleceu pautas para a reunião. Mas os sindicalistas tem várias propostas para apresentarem à presidente Dilma.

O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que acompanhará as centrais sindicais na condição de integrante da executiva nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, antecipa o que pretende levar para a mesa de discussão.

Ele quer discutir assuntos como a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais sem a redução de direitos trabalhistas; o fim do fator previdenciário; política de valorização do reajuste para aposentados e pensionistas e correção da tabela do Imposto de Renda, conforme consta em projeto apresentado pelo deputado na Câmara.

Os sindicalistas devem incluir na pauta conjunta também a desoneração da folha de pagamentos. E querem negociar com Dilma uma correção superior aos 4,5% na tabela do Imposto de Renda. A proposta das centrais é um reajuste entre 5,5% e 6%.

Os sindicalistas avaliam que parte da derrota sobre o valor do salário mínimo de 2011 – fechado em R$545,00 enquanto as centrais defendiam R$580,00 – pode ser revertida com um reajuste mais elevado na tabela do IR.

Ao todo, participarão da reunião 12 dirigentes sindicais. Dilma solicitou que cada central enviasse dois integrantes, assim, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CGTB serão representadas por seus respectivos presidentes e secretários-gerais.