O investimento estrangeiro direto (IED) na China subiu 23,4% no ano até janeiro, para US$ 10, informou o Ministério de Comércio nesta quinta-feira (), com as empresas do mundo todo despejando capital no país, apesar de preocupações sobre barreiras de mercado e custos trabalhistas crescentes.
A força que movimenta o capital é a perspectiva de lucro máximo. Como a economia que mais cresce no mundo é a China, o país oferece retornos maiores e, por isto, atrai investimentos produtivos de todo o mundo.
O ingresso de capital na China, que disparou depois que o país aderiu à Organização Mundial de Comércio (OMC), em 2001, está se recuperando depois de ser fortemente prejudicado pela crise econômica global.
“Com a reestruturação econômica acontecendo na China, o investimento estrangeiro direto no setor de serviços certamente irá se expandir mais rápido no futuro”, disse o porta-voz Yao Jian a jornalistas.
A alta dos custos trabalhistas e dos preços de matérias-primas tem tirado as manufatureiras estrangeiras do leste chinês, levando-as a áreas menos desenvolvidas do interior, disse Yao, algo compatível com o objetivo do governo de incentivar a parte rural do país a se equiparar à costa.
A indústria de serviços da China atraiu US$ 4,69 em investimentos em janeiro, alta de 31,8% em relação a janeiro do ano passado.
No acumulado de 2010, a China recebeu US$ 105,7 em investimentos diretos, incluindo um recorde de 14 bilhões de dólares em dezembro. Esses recursos contribuem também para engordar as reservas chinesas.
Yao disse que o país atrairá mais investimento estrangeiro na forma de fusões e aquisições, que representou apenas 3% do IED total.
“Nos próximos anos, o investimento através de fusões e aquisições assumirá uma parcela crescente do investimento estrangeiro total, digamos, cerca de 6 a 7%”, estimou.