O projeto “Escola de Supervisores Clínico-Institucionais da Rede de Atenção Psicossocial, Álcool e outras Drogas do Ceará”, elaborado pela Escola de Saúde Pública do Ceará, em parceria com o Núcleo de Saúde Mental da Secretaria da Saúde do Ceará, foi contemplado na chamada para a seleção de projetos de Escolas de Supervisores Clínico-Institucionais da Rede de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Da seleção participaram 25 projetos enviados por secretarias estaduais de saúde e universidades de várias regiões brasileiras, dos quais 20 foram aprovados.
A seleção é uma iniciativa da Coordenação Geral de Saúde Mental Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde. Tem como objetivo estimular os Estados a criarem “Escolas de Supervisores”, como um espaço de formação de novos supervisores, articulador das ações de supervisão e promotor de formação permanente para todos os supervisores clínico-institucionais que atuam na rede de atenção psicossocial, álcool e outras drogas nos municípios, e como dispositivo capaz de criar mecanismos de multiplicação e sustentabilidade das ações de qualificação da rede.
A Escola de Supervisores Clínico-Institucionais de Rede da Atenção Psicossocial, Álcool e outras Drogas é um projeto de fomento à qualificação das ações de supervisão que acontecem nos CAPS e nas redes municipais e intermunicipais. Com abrangência intersetorial, o projeto é voltado para a capacitação teórica e prática de profissionais, na forma de cursos, seminários, oficinas, encontros, ações de matriciamento e outras, de modo a assegurar a formação permanente de profissionais aptos a atuarem como supervisores clínico-institucionais de rede de atenção psicossocial, álcool e outras drogas.
Atribuições
A Escola de Supervisores Clínico-Institucionais de Rede da Atenção Psicossocial, Álcool e outras Drogas terá como atribuições: Elaborar Plano de Trabalho anual, que descreva as ações de capacitação e formação permanente que serão desenvolvidas, e as metas a serem atingidas; Fomentar a formação teórica e prática de profissionais para atuarem como supervisores de rede de atenção psicossocial, álcool e outras drogas; Promover o intercâmbio, a troca de experiências e de conhecimento específico entre os supervisores que já atuam como supervisores clínico-institucionais; Produzir textos de referência sobre a função de supervisor clínico-institucional, atividades e fundamentos desta prática na rede;
Além disso, a Escola deverá desenvolve e aplicar mecanismos de monitoramento e avaliação das atividades de supervisão clínico-institucionais das redes, produzindo conhecimento e pesquisas que subsidiem o aperfeiçoamento desta prática; Realizar iniciativas regulares de articulação entre a rede de serviços do SUS e a rede de universidades públicas no âmbito regional e/ou estadual, na forma de seminários, cursos conjuntos, fóruns e outras ações; Promover ações de intercâmbio com outras Escolas de Supervisores Clínico-Institucionais de Rede, voltadas para a formação permanente e produção de conhecimento, sob as diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental .