Encontro reforça união entre China e Coreia do Norte


Os aliados comunistas Coreia do Norte e China proclamaram sua unidade hoje, quando o líder norte-coreano Kim Jong-il teve seu primeiro encontro com um graduado enviado chinês desde o início da pior crise em anos na região. O mais graduado formulador da política externa da China, Dai Bingguo, visitou Pyongyang no momento em que cresce a pressão sobre Pequim para que o país controle seu vizinho, após um ataque de artilharia norte-coreano matar quatro sul-coreanos no mês passado e inflamar as tensões na Península Coreana.

O mais graduado militar dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, acusou a China de incitar o "comportamento temerário" do regime linha-dura de Kim. Mas os aliados da Ásia permanecem firmes na união, segundo a imprensa estatal desses países. "Os dois lados chegaram a consensos nas relações bilaterais e na situação na Península Coreana, após conversas francas e aprofundadas", informou em breve texto a agência estatal chinesa Xinhua, após o encontro de Kim e Dai. A agência estatal norte-coreana informou que foram discutidos "temas de interesse mútuo" e os esforços para melhorar as relações amigáveis entre os dois países.

A China é o único importante aliado da Coreia do Norte e ajuda a combalida economia norte-coreana com combustível e auxílio alimentar. Pequim tem sofrido pressão dos EUA e de outros países para controlar a Coreia do Norte, após o incidente na ilha sul-coreana em 23 de novembro, o primeiro a ocorrer em áreas civis da Coreia do Sul desde a Guerra da Coreia (1950-53). A China até agora não condenou o ataque, que matou dois civis e dois militares.

A Coreia do Norte afirma que atacou pois o vizinho disparou em suas águas territoriais durante um treinamento. Seul confirmou o treinamento, mas negou qualquer disparo em águas norte-coreanas. As informações são da Dow Jones.