A poucas horas de começar na Guiana a Cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul),para o Equador seus principais desafios são a consolidação e a projeção integradora desse bloco regional nas diversas áreas de ação.
Foi o que afirmou Santiago Apunte, coordenador político da Presidência Pró Tempore da Unasul exercida pelo Equador no período 2009-2010, a propósito da entrega nesta sexta-feira (26) dessa responsabilidade rotativa à Guiana.
A coordenação implica uma série de contatos entre os países membros, uma vez que as realizações dependem de consenso, explicou Apunte. Ele sublinhou que é necessário reconhecer que o trabalho foi árduo, meticuloso e conta com o apoio dos países membros que apostaram no crescimento em nível regional.
Com apenas dois anos de vida e sendo um organismo em crescimento e consolidação, a Unasul vê assumindo novos temas de trabalho e criou muitos grupos, como de meio ambiente, economia, integração financeira e participação cidadã.
O dirigente equatoriano destacou também o trabalho realizado para evitar impasses, sejam os bilaterais, como no caso entre Colômbia e Venezuela, como na tentativa de golpe no Equador. Nesse sentido, enfatizou o compromisso da Unasul pelo restabelecimento da paz e da democracia em todosos países, trabalho que foi realizado pela Secretaria Geral, a cargo de Nestor Kirchner,pela Presidência Pró Tempore, a cargo do Equador, e por todos os países membros.
Para Apunte, o trabalho da Unasul é promover o diálogo político, a concertação,a cooperação, a integração, a democracia e a atuação conjunta para a consolidação de um espaço de paz e desenvolvimento.
O caso do Haiti, destacou, é a mostrado trabalho e da unidade do bloco, não somente em casos de guerra ou conflito, mas também na buscada colaboração, da ajuda solidária para avançar em uma sociedade que sejamais justa socialmente e mais eqüitativa.