Prova do Enem


Os estudantes que quiserem entrar com um requerimento porque se sentiram prejudicados pelo erro de impressão dos cartões de resposta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão fazer o pedido a partir de quarta-feira (). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) vai colocar um módulo no site do Enem  para que os interessados possam fazer o requerimento.

No domingo (), a folha destinada à marcação das respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame tinha 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 estavam identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.

De acordo com o Inep, o erro foi detectado logo que as provas começaram e todos os fiscais das 128 mil salas de prova foram avisados para orientar os estudantes a seguir a ordem numérica das questões. O instituto garantiu ontem que nenhum estudante será prejudicado, caso tenha sido mal orientado.

Os estudantes prejudicados poderão pedir a correção invertida da folha de marcação por meio do site até dia 16 de novembro. Hoje, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, recomendou aos estudantes que se sentiram lesados a procurar o Ministério Público.

Reaplicação de provas

O Inep também está estudando a possibilidade de refazer a avaliação dos candidatos do Enem que tiveram problemas com o caderno de provas de cor amarela. Essa possibilidade será adotada em último caso, de acordo com o Instituto.

O Instituto recebeu a informação de que algumas provas amarelas aplicadas no domingo () de um lote específico tiveram problema de montagem e portanto não continham todas as 90 questões. Calcula-se que o problema ocorreu em menos de 1% do total das provas, totalizando cerca de 20 mil cadernos.