Com o tema “Por um Mundo de Paz, Solidariedade e Transformações Sociais – Derrotemos o Imperialismo”, acontece no período de 13 a 21 de dezembro, na cidade de Johanesburgo, África do Sul, o 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. Os festivais são organizados pela Federação Mundial das Juventudes Democráticas (FMJD) em conjunto com o movimento estudantil mundial.
Eles nasceram em 1947, no contexto do mundo pós Segunda Guerra, tornando-se o maior encontro das juventudes progressistas, além de jogarem um importante papel na organização dos jovens no mundo pela paz, contra a guerra, por solidariedade entre os povos e contra o imperialismo.
Para auxiliar na promoção e na divulgação desta 17º Edição do Festival, o Comitê Nacional Preparatório ao Festival recebeu a visita do Diretor Executivo de Relações Internacionais da Agência Nacional para o Desenvolvimento para a Juventude, e membro da diretoria da Liga Juvenil do Congresso Nacional Sul-Africano, Abner Mosaase. Acompanhado do presidente da UJS, André Tokarski, e de outras lideranças estudantis brasileiras, ele visitou a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, sendo recepcionados pelo senador Inácio Arruda e pela presidente da Comissão, senadora Fátima Cleide.
André Tokarski explicou que, para novamente contribuir com a construção do Festival e assegurar uma ampla delegação de jovens e lideranças brasileiras, o Comitê Nacional Preparatório do Festival solicitou ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, que a Força Aérea Brasileira auxilie no transporte da delegação do Brasil à África do Sul, colocando um voo a disposição dos participantes.
No 16º FMJE, realizado na cidade de Caracas, Venezuela, o Brasil garantiu uma expressiva delegação. Cerca de mil jovens participaram do evento, ajudando a construir um dos maiores e mais fortes Festivais. “Mobilizamos centenas de jovens por terra, a partir dos estados do norte do país, e garantimos a presença das principais lideranças juvenis nacionais através da concessão de um voo da Força Aérea Brasileira (FAB)”, explicou Tokarski.
Além da particularidade da luta contra o racismo, o Festival deste ano vai refletir acerca da importância que tem hoje no cenário mundial potências médias no sentido de fortalecer o mundo multipolar. Outro tema relevante que entrou para a temática do festival são as transformações sociais, realidade nova a partir de experiências em países de expressão na geopolítica mundial, como o Brasil, a Argentina, a própria África do Sul, a China, dentre tantos outros.