Líderes latino-americanos lamentam morte de Néstor Kirchner


A morte do ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner gerou hoje (27) manifestações de vários líderes latino-americanos. Todos ressaltaram os esforços de Kirchner no comando da União das Nações Sul-Americana (Unasul). Em sessão do Conselho Permanente da Organização dos Estados Unidos (OEA), os representantes dos países da região fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao ex-presidente argentino morto esta manhã.

Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil perdeu um amigo. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que foi uma perda para a América Latina, enquanto o paraguaio Fernando Lugo lembrou que Kirchner lutou para combater as desigualdades. As informações são de agências oficiais de notícias dos países citados e também das respectivas presidências da República.

“[O ex-presidente da Argentina Kirchner] foi um amigo e parceiro na construção de uma América Latina inclusiva, com um papel fundamental nos processos de integração na região”, disse Lugo, que informou que participará do enterro de Kirchner.

Usando a rede social do Twitter na internet, Chávez enviou uma mensagem de condolências à viúva Cristina Kirchner, que preside a Argentina. "Ai, querida Cristina, Quanta dor! Que grande perda para a Argentina e para nossa América. Viva Kirchner!", lamentou o venezuelano.

Para o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, a morte de Kirchner foi uma “grande perda para o continente". Segundo ele, o ex-presidente argentino foi um dos principais colaboradores para a construção do espírito de parceria entre os países da região.

No Equador, o presidente Rafael Correa confirmou que irá ao enterro de Kirchner. O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, lamentou a morte do ex-presidente argentino informando que Kirchner era um “incentivador da integração sul-americana”.

O ex-presidente da Argentina morreu aos 60 anos, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória em um hospital da cidade de El Calafate, na Patagônia argentina. Só este ano, Kirchner havia sido internado duas vezes por causa de problemas cardíacos.