O projeto Saint-Hilaire, lançado nesta quarta-feira (), pretende fortalecer a cooperação científica entre Brasil e França nas áreas de ciências humanas e sociais aplicadas. Para atingir esse objetivo, o projeto vai escolher propostas que descrevam a produção de obras científicas de pesquisadores dos dois países. As inscrições vão até o dia 13 de dezembro.
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As propostas apresentadas deverão ter como objetivo a elaboração conjunta de uma obra científica inédita nos idiomas português e francês. A obra deverá ser resultado de atividades desenvolvidas por pesquisadores brasileiros em cooperação com universidades, centros de ensino superior ou instituições de pesquisa da França.
A iniciativa é fruto de uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o Ministério Francês das Relações Exteriores e Européias (MAEE), representado pela Embaixada da França no Brasil.
Cada proposta deverá ser apresentada simultaneamente por um pesquisador no Brasil e um na França. Serão aceitas propostas de obra científica nas áreas de ciências humanas e sociais aplicadas, com foco nas grandes questões de interesse da sociedade brasileira contemporânea. Ao final, serão selecionadas até dez propostas de edição de obras científicas.
Critérios exigidos dos pesquisadores
Os proponentes deverão ser pesquisadores vinculados a uma instituição de ensino superior ou pesquisa em cada país, com publicação prévia na temática escolhida para edição da obra científica e de reconhecida competência na área. O projeto prevê a concessão anual de até duas viagens de trabalho para o pesquisador proponente da obra, com duração de sete a 15 dias.
As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pela internet por meio do preenchimento do formulário de inscrição online, disponível no site da Capes.
O nome do programa faz referência a Auguste de Saint-Hilaire, botânico e naturalista francês que veio ao Brasil no começo do século XIX e escreveu uma série de relatos sobre o País. Saint-Hilaire recolheu uma série de informações sobre o uso de plantas na medicina, na alimentação e na indústria e descreveu com sensibilidade suas impressões sobre a variedade do mundo vegetal no Brasil.