O senador Inácio Arruda (PCdoB) pôde conferir pessoalmente os resultados da aplicação de sua emenda parlamentar durante visita realizada na manhã desta sexta-feira, dia 13, no Campo Experimental de Pacajus.
Ele percorreu as instalações da Unidade Didática de Processamento de Frutos Tropicais e assistiu a uma explicação sobre como a castanha de caju é processada, do momento da secagem até a embalagem do produto final. O senador recebeu ainda uma placa em sinal de agradecimento ao apoio dado ao desenvolvimento da pesquisa na área da agroindústria tropical.
O chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Vitor Hugo de Oliveira, apresentou uma prestação de contas sobre o valor recebido por meio de uma exposição de fotos que mostravam o “antes” e o “depois” do envio de recursos ao campo. Na ocasião, também foram apresentadas propostas de novas melhorias para o campo experimental, como a criação de um espaço de convivência tecnológica para técnicos e produtores da região, o SAC Caju, e galpões para máquinas e manutenção de veículos. Segundo Vitor Hugo, as mudanças ocorridas na infra-estrutura do campo refletem-se diretamente na motivação dos empregados.
Em 2009, o senador Inácio Arruda destinou uma emenda parlamentar que aportou R$ 400 mil para a Unidade. O valor foi utilizado em obras estruturais no campo experimental e na construção da Unidade Didática de Processamento de Frutos Tropicais.
Programação – A grade dos cursos que serão oferecidos este ano na Unidade Didática contempla os seguintes temas: processamento de doces e geléias, desidratação de frutas e hortaliças, processamento de polpas e sucos de frutas, processamento de cajuína, xaropes e licores, elaboração de produtos filtrados por membranas, beneficiamento de castanha de caju e caramelização e fritura de amêndoa de castanha de caju.
A agenda de 2010 inclui cursos para multiplicadores da assistência técnica e extensão rural dos Estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia. Dois cursos internacionais também estão programados e vão tratar de processamento de caju para técnicos de países africanos de língua portuguesa.
Sobre o campo – O Campo Experimental de Pacajus foi criado em 1956, mas passou a ser administrado pela Embrapa Agroindústria Tropical somente a partir de 1987. A melhoria do cajueiro-anão está ligada ao longo de toda a sua história. Além de ser o berço das pesquisas sobre o cajueiro-anão precoce, o campo experimental de Pacajus possui, em seus 200 hectares de extensão, o maior Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Cajueiro do mundo.