A Assembleia dos Movimentos Sociais enviou mensagem nesta segunda-feira (31) à Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, denunciando a campanha feita pelo imperialismo americano contra a Ilha caribenha, o bloqueio econômico e a campanha midiática contra o sistema socialista cubano.
Leia abaixo a íntegra do documento:
Mensagem da Assembléia dos Movimentos Sociais à Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba
Nós, Movimentos Sociais de todas as partes do Brasil, reunido neste 31 de maio, na Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais, vimos a público mais uma vez denunciar a campanha solerte do imperialismo estadunidense contra a valente Cuba, que, não bastasse ser vítima de um criminoso bloqueio econômico por parte do império, sofre e resiste à campanha midiática de difamação, sob o pretexto de defesa dos direitos humanos. Este novo ataque busca na verdade destruir a experiência exitosa da construção do socialismo na ilha.
O imperialismo estadunidense carece de autoridade moral e política para sustentar a bandeira dos direitos humanos, uma vez que é a maior ameaça à paz e à vida dos povos. Os Estados Unidos mantêm em Guantânamo, território usurpado ilegalmente ao povo cubano, e em várias outras bases e fortificações militares pelo mundo, a exemplo de Abu Ghraib no Iraque, milhares de prisioneiros, vítimas de torturas e de toda a sorte de maus tratos, desprovidos de qualquer garantia à defesa.
Os meios de comunicação se associam a esta nova investida do império, destilando toda a sorte de mentiras e calúnias contra Cuba, ao mesmo tempo em que se calam diante dos horrores e dos crimes cometidos todos os dias contra os direitos humanos, a paz e a soberania dos povos.
Reafirmamos desde esta calorosa Assembleia nosso compromisso com a defesa de Cuba e sua Revolução.
Pelo fim imediato do criminoso bloqueio a Cuba.
Em defesa da liberdade dos cinco prisioneiros cubanos detidos injustamente nos EUA.
Pela devolução imediata de Guantânamo, território cubano ilegalmente ocupado pelos EUA.
Cuba Resiste. Cuba Vencerá!
A Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais
São Paulo 31 de maio de 2010