O número de pais que deixaram de registrar seus filhos ao nascerem apresentou em 2008 o menor nível desde 2002, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reformulou a pesquisa sobre as Estatísticas do Registro Civil.
Os dados divulgados hoje (2) mostram que houve uma significativa melhoria na cobertura dos registros de nascimentos em todo o país, com uma queda de 8,9% na diferença entre as projeções de nascimentos de brasileiros feitas pelo IBGE e os dados de registros fornecidos pelo Ministério da Saúde.
O estudo revela que em 2008 foram registrados em todo o país 2,78 milhões de nascimentos, um aumento de 1,4% em relação a 2007, ou 38,9 mil registros a mais. Os maiores índices de registro ficaram com Amapá (11,3%), Mato Grosso do Sul (9,5%) e Roraima (6,5%). As quedas mais significativas foram no Rio de Janeiro (2,2%), em Rondônia (0,4%) e no Piauí (0,3%).
Em relação ao cumprimento da Lei 6015/73, que determina o prazo máximo de 90 dias entre o nascimento e a data do registro, os estados que fizeram o menor número de registros no período foram Acre (23%), Maranhão (21,9%) e Pará (21,8%). As maiores proporções foram em São Paulo (98,9%) e Santa Catarina (98,7%).
Edição: Tereza Barbosa