Infraestrutura esportiva


As duas Linhas Estratégicas, Infraestrutura Esportiva e Esporte e Economia, fizeram parte da última votação dos delegados na III Conferência Nacional do Esporte (III CNE), que se finalizou neste domingo em Brasília. Entre as ações aprovadas estão o mapeamento da situação atual da infraestrutura existente para o esporte e lazer no Brasil, a fim de subsidiar políticas de criação de espaços esportivos e de lazer, além do estímulo ao desenvolvimento da cadeia produtiva do esporte.

Infraestrutura Esportiva, a nona linha estratégica, prevê ainda a ação de construção, reforma e manutenção da infraestrutura esportiva/paradesportiva e de lazer das instituições públicas de educação básica, técnicas, profissionalizantes e universitárias, para garantir o atendimento das normas de acessibilidade aos equipamentos e respeitar o desenho universal com controle social.

Nessa área de atuação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Esporte, Orlando Silva, anunciaram durante a abertura da III CNE a construção e reforma de mais de 10 mil quadras poliesportivas nas escolas públicas de todo o Brasil. “Nós estamos prevendo investir R$ 4,1 bilhões na construção de 6.116 quadra cobertas e na cobertura de outras quatro mil quadras existentes em todas as escolas públicas com mais de 500 alunos”, afirmou Lula.

Para o ministro Orlando Silva, o investimento é uma forma de integrar o esporte com a educação. “É uma medida para garantir o espaço da atividade física e também um espaço para educação, pois não é possível fazer educação física numa escola sem a sala de aula da educação física, que é a instalação adequada. Por isso, é muito importante o investimento em infraestrutura”, disse.

Já a última linha estratégica votada prevê como uma das metas realizar e difundir, anualmente, a partir de 2011, estudos sobre a viabilidade econômica e/ou de impacto do esporte, do paradesporto e do lazer na economia nacional, sobre o mapeamento e a mensuração da cadeia produtiva do esporte e lazer, da geração de empregos formais e informais diretos e indiretos, por meio de um cadastro nacional, preferencialmente com a utilização de procedimento metodológico comum, incentivando a interface e os diversos setores da economia, com financiamento dos órgãos de fomento, incluindo campanhas midiáticas e a realização de eventos para a sua divulgação.

Outra meta prevista na linha é a criação de um calendário permanente, a partir de 2011, para realização de fóruns sobre o tema Esporte e Economia e o estímulo à criação de cursos de pós-graduação de economia esportiva em parceria com as das IES; e mapear, anualmente a partir de 2011, o PIB nacional do esporte, paradesporto e do lazer.