Crateús combate a dengue


A Secretaria Municipal de Saúde de Crateús está com suas atenções e esforços voltadas para o combate à dengue. Carta alerta para a população, participação nos programas de rádio locais, entrega de panfletos e mutirões de limpeza nos bairros com maior índice de infestação predial foram ações implementadas pela Saúde Municipal e parceiros na luta contra a dengue.

A intensificação dos trabalhos de conscientização neste momento ocorrem devido ao aumento no número de registros no Município e em cidades vizinhas, bem como ao período de seca, que influencia na proliferação do mosquito transmissor.

Os profissionais de saúde que atuam em Crateús e representantes do Ministério Público, Corpo de Bombeiros, 40° Batalhão de Infantaria participaram de reunião de trabalho, no Teatro Rosa Moraes, a fim de discutirem diretrizes para a intensificação dos trabalhos da campanha "Crateús unido contra a dengue" e despertar a população para a importância da sua participação na prevenção e controle da enfermidade. O encontro foi conduzido pelo secretário de saúde do Município, Antônio Diego Lima. A Secretaria de Saúde do Estado do Ceará esteve presente representada pela coordenadora das diretorias regionais de Saúde, Nágila Norões, que ressaltou a importância do trabalho intersetorial no controle da dengue e da participação da comunidade.

Apesar de o Município apresentar 19 casos confirmados de dengue clássico, a preocupação das autoridades municipais ocorre devido à grande incidência de casos de dengue nos municípios vizinhos. "Tauá, com elevado número de registros e os vizinhos Quiterianópolis e Novo Oriente, já com seus índices de infestação progredindo, nos faz ficar alertas, precisamos manter o controle", diz o secretário de saúde de Crateús.

Crateús registra, de acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde, 289 casos notificados, tendo 19 confirmados. A preocupação do secretário é pertinente, pois destes 19 casos confirmados, 10 são na zona rural, no distrito de Cabeça da Onça, na fronteira com Novo Oriente. O secretário solicita à população que, aos primeiros sintomas, o paciente deve dirigir-se à unidade de saúde, tanto para receber os devidos cuidados como para que o caso seja notificado e examinado. "Precisamos registrar os casos, ter os números em mãos para trabalharmos com a realidade".

O período de seca também traz grandes preocupações, pois é propício para a maior proliferação do aedes aegypti. "Devido a tendência de armazenamento de água neste período de seca a nossa vigilância deve aumentar", alerta o Diego Lima. São justamente reservatórios de água – caixas d´água, potes, filtros – os grande vilões de acúmulo de larvas do mosquito no município.

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