Brasil e ONU promovem oficina sobre políticas para mulheres e igualdade racial


Entre os dias 10 e 12 de maio, Brasília será sede do Seminário e Oficina “Identificação e Abordagem do Racismo e do Sexismo Institucionais”, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e Organização das Nações Unidas (ONU).

O evento reunirá 250 participantes, entre gestores e especialistas em políticas públicas de gênero e raça dos 27 estados e capitais brasileiras e funcionários do Sistema das Nações Unidas. Na solenidade de abertura, que ocorre no dia 10, às 18h30, estarão presentes a ministra Nilcéa Freire, da SPM, o ministro Eloi Ferreira de Araújo, da Seppir, e o coordenador residente das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek. A programação completa pode ser acessada através do site da instituição.

Além da identificação e abordagem do racismo e sexismo institucionais na administração pública, o encontro falará sobre o processo de gestão das políticas públicas e as oportunidades para interface das dimensões de gênero e raça. A intenção é ampliar as habilidades dos responsáveis pelas decisões, para que as políticas públicas possam de fato atender às necessidades da população e reduzir as desigualdades raciais e de gênero em todo País.

Durante o evento, pretende-se definir uma agenda de ações integradas de gênero e raça, para aumentar os resultados dos Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres (PNPM)  e de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPIR) em âmbito estadual.

O seminário faz parte de uma das linhas estratégicas do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, que visa transparência e inovação da gestão pública e aperfeiçoamento da transversalidade de gênero, raça e etnia nas políticas, programas e serviços públicos. A iniciativa é pioneira no País, reunindo órgãos do governo federal, como SPM e Seppir, e equipes técnicas de seis agências das Nações Unidas (UNIFEM, UNICEF, UNFPA, ONU-HABITAT, PNUD e OIT).

O Brasil é referência internacional na institucionalização de organismos governamentais de políticas para as mulheres e igualdade racial, criando oportunidades para a concretização dos direitos humanos das mulheres e das populações negra e indígena.