A meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para o ProJovem Adolescente é contar com 830 mil inscritos este ano. No entanto, o coordenador do programa, Alexandre Reis, reconhece que alcançar esse objetivo será difícil, uma vez que apenas 70% a 80% das vagas oferecidas são preenchidas.
Em 2010, o ministério disponibilizou 365 mil vagas para 2,5 mil cidades do País. Os municípios do Nordeste foram contemplados com a maior parcela: 150.725. Em segundo lugar ficou o Sudeste, com 150.725, e em terceiro o Norte: 46.550. Os estados do Sul e do Centro-Oeste tiveram as menores taxas: 38.925 e 18.925, respectivamente.
Segundo Alexandre Reis, os valores são determinados pelo Bolsa Família. “O número de vagas que o ministério oferece corresponde a 20% da quantidade de jovens entre 15 e 17 anos inscritos no Bolsa Família em cada município”, destacou.
As prefeituras têm até o dia 31 de maio para enviar ao ministério o termo de adesão, com a quantidade de vagas que vão aceitar e quando as atividades terão início.
A Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi) está fazendo uma pesquisa com as características da implantação do programa. Serão avaliados itens como: equipe profissional, quantidade e perfil dos adolescentes, tipos de atividades desenvolvidas e infraestrutura. O relatório deve ser concluído até o final do ano.
Ainda não há um levantamento do impacto socioeconômico do programa nas comunidades onde foi implantado. O coordenador afirma que é cedo para relacioná-lo a índices sociais e econômicos.
O ProJovem Adolescente é um programa socioeducativo para adolescentes entre 15 e 17 anos integrantes de famílias beneficiárias do Bolsa Família ou vindos de outros programas sociais. O programa tem duração de dois anos e oferece atividades que desenvolvam as potencialidades dos jovens e que estimulem o convívio familiar e a participação cidadã.