A amêndoa de castanha de caju vem se mantendo ao longo dos anos em primeiro lugar na pauta das exportações cearenses. Esse produto é exportado para mais de 60 países e o setor gera no nordeste mais de 300.000 ocupações no campo e 25.000 trabalhadores nas indústrias de processamento.
Com o objetivo de pedir apoio e apresentar as demandas para o desenvolvimento do setor da cajucultura no Ceará, o senador Inácio Arruda reuniu-se, em Brasília, com o Ministro do Desenvolvimento Industrial e Comercio Exterior, Miguel Jorge, e com o diretor-presidente da Embrapa, Pedro Antônio Arraes Pereira.
Nas duas audiências, o senador Inácio, que sempre lutou pelo fortalecimento da cadeia produtiva do caju, esteve acompanhado do presidente da Câmara Setorial do Caju, Antônio Lúcio Carneiro, do Presidente do Sindicaju, José Carvalho, e do representante da Embrapa no Ceará, Francisco Férrer Bezerra.
No ministério do Desenvolvimento Industrial, o grupo apresentou o potencial da cajucultura no Ceará, mas reforçou a necessidade de mais investimentos do governo Federal e incentivos fiscais para o setor. O Ministro Miguel Jorge se comprometeu a incluir no PDP uma política específica para o incremento do setor, além de instituir um núcleo de trabalho para analisar as reivindicações de produtores e industriais. Já na Embrapa, foi solicitado um intercâmbio técnico e cientifico com os países africanos produtores da castanha de caju. O presidente da Embrapa também garantiu que será constituído um grupo de trabalho para estudar e atender as necessidades do setor.
O senador Inácio lembrou, na ocasião, que a cultura do caju traz estabilidade econômica e social para os estados do Nordeste, destacando-se Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, onde os trabalhos de colheita e geração da renda ocorrem quando todas as demais lavouras estão em período de entressafra.