Brasília Hoje e amanhã, em Brasília, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) promovem uma reunião técnica com países do Cone Sul para discutir a criação de um índice de inclusividade, que servirá para medir a qualidade de atendimento e a acessibilidade de pessoas com deficiência.
O índice será formado a partir de informações sobre emprego e matrículas nas escolas para pessoas com deficiência, condições de trabalho, acessibilidade urbana, funcionamento de centros de reabilitação e fornecimento de órteses (materiais e equipamentos para uso provisório) e próteses (materiais que substituição definitivamente órgãos e partes do corpo humano) na rede pública de saúde.
"Esses indicadores são muito importantes. Já temos políticas e ações para pessoas com deficiência. Falta medir a implementação e o impacto disso", explica Izabel Maior, subsecretária nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da SEDH.
Na opinião dela, o Brasil tem os "piores exemplos" de disponibilidade de infraestrutura urbana para pessoas com deficiência. Ela chama a atenção que ainda falta sensibilidade e educação às pessoas, que não respeitam, por exemplo, as vagas para carros que conduzem deficientes. "Isso não é uma regalia".