O senador Inácio Arruda, autor da PEC que propõe a redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas semanais, contesta entidades como a Confederação Nacional de Transporte – CNT – e Confederação Nacional da Industria – CNI – que se manifestaram contrárias a proposta. “Aprovar a redução da jornada é uma forma de valorização do trabalho, que jamais deve ser encarada como obstáculo ao setor produtivo, mas sim como fonte de crescimento econômico e verdadeiro alicerce de um projeto nacional soberano”, explica o senador.
Com a redução da jornada poderão ser criados, segundo o Dieese, numa primeira etapa, mais de dois milhões de novos postos de trabalho, sendo aproximadamente 230 mil no Ceará. A redução de jornada, já adotada em vários países, provoca o incremento da demanda interna, o aumento das vendas do comércio e consequente estímulo à economia nacional.
“Queremos a redução da jornada para promover o crescimento da economia brasileira”, diz Inácio, explicando que, a elevação do nível de emprego e dos salários vai fortalecer o mercado interno, ampliar o consumo e estimular os negócios no comércio e na indústria. Para Inácio, os argumentos contrários são os mesmos que foram utilizados há 20 anos, quando da elaboração da atual Constituição, onde a jornada de trabalho foi reduzida de 48 para 44 horas semanais.
Em nota pública divulgada recentemente, o DIEESE reafirma, em treze itens, que o Brasil apresenta condições para implementar a redução da jornada de trabalho, bem como tem necessidades que demandam a adoção dessa medida, rebatendo todos os argumentos utilizados pelos setores contrários à redução.
Veja a íntegra da nota do DIEESE:
www.dieese.org.br/notatecnica/notaImprensaJornada0209.pdf