Agora é oficial. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), com apenas dois anos de existência, é a terceira maior central sindical do país. O despacho do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi que traz esta informação, foi publicado nesta segunda-feira (29/03) no Diário Oficial da União (DOU).
Nesta segunda-feira (29/3), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o balanço de representatividade das centrais sindicais e a CTB já está em terceiro lugar. Fundada em dezembro de 2007, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é a mais nova dentre as seis centrais sindicais que atuam no país. Contudo, sua ideologia classista, plural e democrática, rapidamente vem ganhando espaço no cenário sindical nacional.
O balanço divulgado afere a representatividade das centrais, a partir da análise dos índices de sindicalização dos sindicatos filiados às centrais sindicais, conforme determina a Lei 11.648, de 2008, que dispõe sobre o reconhecimento formal das centrais sindicais. Para garantir reconhecimento oficial e ter direito ao recebimento do repasse do imposto sindical, uma central tem que atingir ao menos 5% de representatividade.
O balanço divulgado no DOU revela o índice de representatrividade de cada uma das seis centrais atualmente regulares no Brasil: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) permanece como a maior central, tendo 38.23% de repsresentatividade segundo os critérios da lei. Em seguida,m vem a Força Sindical, com 13,71%. A CTB consolida-se como a terceira maior central do país, embora seja a de fundação mais recente, com o índice de 7,55% de representatividade. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) atingiu o índice de 7,19%, a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), 6,69% e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) passa perto do índice de corte, com,
índice de representatividade de 5,04%.
Mais responsabilidade
Para o secretário geral da CTB, Pascoal Carneiro, a divulgação dessa representatividade em ano eleitoral, aumenta a responsabilidade da Central, pois as bandeiras de luta como: redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, valorização do salário mínimo e das aposentadorias precisam ser intensificadas no sentido de contar com o maior apoio da opinião pública.
“Esse resultado faz com que a CTB se mobilize em todos os estados da federação, visando à elaboração de uma plataforma comum com outras centrais para, ativamente, pensar na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, que acontecerá 01 de junho, no estádio do Pacaembu, em São Paulo”, diz Pascoal.
Segundo o presidente da Central, Wagner Gomes, esse resultado é uma vitória da política classista da CTB, que é uma central plural e democrática. “Esse resultado serve de incentivo para continuarmos crescendo cada vez mais e lutando pela melhoria dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil”, e conclui “Vida longa a CTB”.