\’Primeiro temos que unir a base do governo e olharmos o exemplo do Chile\’, alertou o parlamentar, observando que há necessidade de se continuar o diálogo para que Dilma ganhe força
O senador Inácio Arruda (PCdoB) adotou a cautela, nesta terça-feira, 2, ao comentar resultado da pesquisa CNT/Sensus que coloca a ministra Dilma Rousseff (PT) empatada tecnicamente com o governador tucano José Serra (SP). quando o deputado federal Ciro Gomes (PSB) está incluído na lista de presidenciáveis.
“Primeiro temos que unir a base do governo e olharmos o exemplo do Chile”, alertou o parlamentar, observando que há necessidade de se continuar o diálogo para que Dilma ganhe força.”Temos que unir as forças de Dilma e de Ciro e termos em mente que o principal é a manutenção de um projeto de todos”.
No Chile, a presidente Michelle Bachelet, mesmo com popularidade acima dos 80%, não conseguiu eleger seu sucessor, o ex-presidente Eduardo Frei, que acabou perdendo para Sebastián Piñera, da oposição.
Inácio defendeu que o diálogo prossiga e que tanto Ciro como Dilma abram mão em favor do projeto popular implantado pelo presidente Lula. Ele vê dificuldades no caso de dois nomes situacionistas e não esconde suas simpatias por Dilma. Lembrou que a unidade dos aliados precisa ocorrer antes das eleições para que o “Efeito Chile ” não ocorra no Brasil.
O parlamentar disse que vê com simpatias o nome de Ciro Gomes no páreo da sucessão, mas destacou que isso faz com que nos Estados os aliados enfrentam dificuldades de palanque. “Alguém tem que abrir mão”, insistiu Inácio Arruda.
Esse quadro político-eleitoral, conforme o senador, será tema de uma assembleia que o PCdoB nacional realizará sábado e domingo, em São Paulo.