O Sistema de Amortização Crescente, modalidade de financiamento exclusivo da Caixa Econômica Federal, é uma das vantagens que permite ao mutuário pagar seu crédito imobiliário sem que as prestações aumentem. “A cada ano, a quantia amortizada da divida e o saldo devedor são recalculados. Porém, o calculo inicial é feito num patamar 10% acima do valor de mercado, permitindo que, a cada recálculo, o valor da prestação diminua”, explicou Jaime Dias Frota, coordenador do Feirão Caixa da Casa Própria, que chega este ano à sua 5ª edição.
No evento, é possível também contratar financiamento habitacional de até 100% do valor do imóvel. Essas vantagens se somam a uma diversidade de planos e produtos que dividem o mesmo espaço, a partir de hoje, no centro de negócios do Sebrae.
Ao chegar no Feirão, a família pode ser atendida por um dos 300 funcionários, que traçarão seu perfil e orientam a melhor forma de negociação. “É importante a consciência de não comprometer o orçamento familiar. Por isso fazemos essa consultoria de cada consumidor”, destaca Frota.
As vantagens não acabam por aí. No mesmo local, além de escolher um empreendimento e conhecer suas especificações, a negociação de compra da casa própria pode ser bastante adiantada. “Todos os passos anteriores ao registro em cartório da negociação podem ser realizados no Feirão. A Caixa faz a análise e assina a carta de crédito e o cliente pode comprar lá mesmo”.
Opções
Um acumulado de 25 mil imóveis, sendo 7.500 usados e 17.500 entre novos ou em construção, estarão disponíveis para negociação. “Teremos 61 construtoras no local, no ano passado foram 35. Haverá ainda 27 imobiliárias participando, em 2008 eram 15”, informou o coordenador do evento. Os valores dos imóveis variam de R$ 40.000 a R$ 1 milhão.
De acordo com Jaime Dias Frota, os financiamentos podem se estender em prazos de até 30 anos. O saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também pode ser usado como entrada na maioria dos contratos.
“O conceito e as regras do Feirão se estendem para toda a rede de agências da Caixa. O maior diferencial deste evento é que, numa área de 4.000 metros quadrados, estão dispostos quase todos os processos da aquisição da casa própria. É uma comodidade para quem pensa em realizar este sonho”, comentou Frota.
Mais informações:
5º Feirão Caixa da Casa Própria
Data: 19 a 21 de junho de 2009
Horário: de 10 às 20h
Local: Sebrae/CE, na Avenida Monsenhor Tabosa, 777
MAIS CRÉDITO
Congresso aprova R$ 6 bi para habitação
São Paulo. O Congresso aprovou ontem a abertura de crédito ao orçamento no valor de R$ 6 bilhões para compor o caixa do Programa Minha Casa Minha Vida. Desse total, R$ 5,25 bilhões vão ser encaminhados ao Ministério das Cidades, e os R$ 750 milhões restantes serão repassados ao Ministério da Fazenda para cobrir encargos financeiros da União, no Fundo Garantidor da Habitação Popular. Os parlamentares repassaram R$ 300 milhões para a subvenção econômica para o projeto em cidades com menos de 50 mil habitantes, que foram incluídas no programa.
Dessa forma, o fundo terá R$ 450 milhões e servirá de garantia aos bancos que emprestam a mutuários com renda de até dez salários mínimos para compra ou construção de imóveis. Os recursos serão utilizados quando o mutuário não pagar a dívida, seja por morte ou por desemprego. Já a subvenção vai baratear as construções em municípios mais pobres e para mutuários cuja família ganhe até três salários mínimos.
Orçamento
No mês passado, o governo federal liberou R$ 9,147 bilhões para gastos no Orçamento de 2009. Desse total, R$ 6 bilhões eram para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O restante será destinado para as despesas discricionárias (não-obrigatórias) dos ministérios.
O dado foi apresentado no relatório bimestral de reavaliação do Orçamento de 2009, que apontou a redução da estimativa de crescimento da economia para 1%. Na última quarta-feira, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) admitiu que a queda na arrecadação de impostos verificada até maio deve provocar novos cortes no Orçamento. O governo já trabalhava com um encolhimento de receitas de R$ 60 bilhões neste ano devido ao recolhimento menor de tributos por causa da crise econômica. O resultado de maio, divulgado na terça-feira (), trouxe uma redução de mais R$ 3 bilhões.