PCdoB aumenta o número de prefeitos no Ceará


O Partido Comunista do Brasil no Ceará concluiu, no último fim de semana, o processo de filiações de prefeitos e vice-prefeitos no Estado. Ao todo, cinco gestores e cinco vices aderiam ao PCdoB. A informação é do presidente estadual da agremiação, Carlos Augusto Diógenes. Em relação aos vereadores, o dirigente afirmou que 30 parlamentares já assinaram suas filiações, mas estes somente as enviarão após o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), amanhã, em Brasília, sobre os mandados de segurança impetrados pelo PSDB, DEM e PPS, que defendem a cassação dos mandatos dos deputados que mudaram de partido.

No último fim de semana, o PCdoB realizou convenção municipal em Araripe. Na ocasião, o prefeito daquela cidade, Francisco Humberto Bezerra e o seu vice, Francisco de Alencar Andrade assinaram suas fichas de filiação à agremiação. Bezerra era do PTB, enquanto Andrade estava filiado ao PSDB.

Decisão do STF

Com as novas adesões, os comunistas agora detêm seis prefeitos no Estado, Ritelza Cabral (Aquiraz), Augusta Brito (Graça), Gabriel Facundo (Jucás), Eduardo Gurgel (Maranguape), Francisco Bezerra (Araripe) e Antônio Arcanjo (Santana do Acaraú), mas este último foi o único eleito pelo partido no pleito em 2004. O PCdoB conta atualmente com seis vice-prefeitos, Francisco de Alencar (Araripe), Francisco Camelo (Catunda), Afrânio Mesquita (Hidrolândia), Liana de Cássia (Milhã), Evaldo Barreto (Boa Viagem) e Geraldo Leite (Assaré), estes dois últimos foram eleitos pela agremiação nas últimas eleições municipais.

Indagado sobre o porquê de não haver ainda mais filiações, já que o prazo findará somente na próxima sexta-feira (), Carlos Augusto Diógenes explicou que tais procedimentos passam tanto pela Comissão Política do partido no Estado, como também pela direção nacional do PCdoB. ´Temos um processo muito burocrático, portanto já concluímos com a filiação de cinco prefeitos, quatro vices e mais 30 vereadores. No entanto, estes deverão entregar suas fichas de filiação somente após o julgamento dos mandados de segurança no STF sobre a fidelidade partidária´, esclareceu.