Em reunião na manhã desta segunda-feira () na sede nacional da Central Única dos Trabalhadores, dirigentes da CUT, CGTB (Cetral Geral dos Trabalhadores do Brasil), Força Sindical e UGT (União Geral dos Trabalhadores) aprovaram a realização da 4º Marcha conjunta a Brasília no dia 5 de dezembro, dando prosseguimento à iniciativa responsável em 2004, 2005 e 2006 pelo maior aumento do salário mínimo em duas décadas. Na oportunidade, as centrais vão cobrar do Congresso Nacional que respeite e faça valer o acordo firmado com o governo, reajustando o salário mínimo pela variação do INPC mais o PIB de 2006, como aumento real.
Reunião com as lidernaças da central dia 17 A bandeira principal da mobilização da Marcha deste ano será a Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário, dialogando com a sociedade sobre os impactos positivos da medida, tanto do ponto de vista da qualidade de vida, como da geração de novos postos de trabalho. A diminuição da jornada legal também beneficiará categorias que já têm o benefício assegurado por acordo ou convenção coletiva, proporcionando maiores avanços.
Com a palavra de ordem “Mais e Melhores Empregos”, as centrais vão priorizar o combate à terceirização – que tem alastrado a informalidade e a precariedade – e a defesa da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que impede a dispensa imotivada, responsável pela alta rotatividade e utilizada como mecanismo de arrocho nos salários nas mais variadas categorias.
A terceira reivindicação da Marcha deste ano será a defesa da saúde pública de qualidade, sublinhando a necessidade de mais e melhores investimentos nesta área tão sensível.
Uma nova reunião das centrais ficou agendada para as 10 horas do próximo dia 1º de outubro, na sede da Força Sindical. A iniciativa potencializa a Jornada pelo Desenvolvimento, que tem seu eixo na distribuição de renda e valorização do trabalho.