O senador Inácio Arruda destacou em Plenário a importância de o Brasil passar a investir na geração de energia eólica – obtida com o aproveitamento dos ventos. Ele citou o encontro de ontem com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, durante o qual foi discutida a participação dessa fonte na matriz energética do país. A reunião foi motivada por um debate na Comissão de Meio Ambiente do Senado sobre energia limpa, onde foi discutido o potencial energético da Região Nordeste, especialmente de uma parte do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio Grande do Norte e da Paraíba, onde se encontram as maiores jazidas de energia eólica do Brasil.
De acordo com o senador, a energia eólica é 100% limpa, mas, para que o país possa utilizá-la eficientemente, toda a infra-estrutura ainda precisa ser montada, principalmente com tecnologia estrangeira. “Nesse debate frutífero, ficou demonstrada a necessidade de nós separarmos os leilões de energia renovável, retirando a energia eólica daquele conjunto de fontes de energia, pelas suas particularidades. Mas o essencial foi o reconhecimento por parte do Governo brasileiro da energia dos ventos, a energia eólica, que está ali no Nordeste”, destacou Inácio.
O Senador finalizou sugerindo que as Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, e de Aquecimento Global, visitem o Ceará e o Rio Grande do Norte para examinar as primeiras experiências de produção de energia eólica. “Às vezes, as pessoas falam do tema sem conhecê-lo, sem saber do que se trata, sem nunca terem visto algo nesse sentido. Alguns dizem que isso não tem grande importância já que o nosso potencial é hidrelétrico. É claro que o nosso grande potencial é hidrelétrico e, neste Parlamento, vamos trabalhar ardorosamente para garantir a produção de energia hidrelétrica, mas dispomos de outro potencial ao lado, que devemos associar ao potencial hidrelétrico, que é o da energia eólica do Nordeste brasileiro”, explicou.