Roda de conversa aborda experiências exitosas em inovação e empreendedorismo digital


Uma tarde para se pensar em estratégias de colaboração e empreendedorismo para a criação de negócios inovadores. Assim foi a roda de conversa promovida pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) nesta segunda-feira (8/1). O evento aconteceu no espaço CriarCE Fab Lab, a ser inaugurado em breve nas dependências do prédio do Cineteatro São Luiz, em Fortaleza.

O evento foi aberto pelo secretário Inácio Arruda, que enfatizou o envolvimento direto entre C&T e desenvolvimento econômico. “O Ceará já entendeu isso. É a inovação ligada ao empreendedorismo que possibilitará transformar ideias em produtos e serviços inovadores, respeitados no mundo inteiro”, ressaltou Inácio, lembrando que o evento era justamente uma parceria entre Secitece e SDE.

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O bate-papo foi comandado por Joanna Pagy, gerente de parcerias globais estratégicas do SEED – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development, uma espécie de “fábrica da inovação” criada pelo governo de Minas Gerais; e por Kamila Camilo, community manager da Fab Lab Livre SP, rede de laboratórios públicos de São Paulo. Elas falaram de que modo a inovação e a cultura empreendedora podem gerar um ecossistema de colaboração e sobre como as novas tecnologias de fabricação digital ajudam no desenvolvimento da educação criativa e na inovação.

De acordo com Joanna Pagy, é preciso humanizar a tecnologia, utilizando-a como um meio e focando sempre no usuário final. “Para gerar inovação no caráter privado, devemos buscar o diferencial e a competitividade. Já na inovação para o campo público são levados em conta a qualidade e seu impacto social”, disse.

A gestora ressaltou ainda que a nova mentalidade do empreendedorismo envolve a lógica colaborativa e deu exemplos de negócios gerados no SEED, aceleradora mineira que seleciona ideias inovadoras do mundo inteiro a partir de editais e recursos públicos.

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Já Kamila Camilo mostrou de que forma acontece a inclusão tecnológica na maior rede de laboratórios públicos de fabricação do mundo, a Fab Lab Livre SP, iniciativa da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo que conta com 12 unidades de uso livre e democrático.

“O equipamento envolve a participação de gestores públicos, empresários tradicionais, empreendedores, moradores e jovens em formação”, explicou. A rede tem parcerias com universidades, escolas, empresas e investidores.

Foram mais de 800 projetos realizados dentro dos laboratórios da Fab Lab Livre SP em dois anos, todos com foco na cultura digital/maker, que explora nos usuários dos espaços a ideia do “faça você mesmo”.

Participaram do bate-papo representantes da Citinova/Prefeitura de Fortaleza, Sebrae e Fiec, além do secretário adjunto da SDE, Régis Medeiros, e da coordenadora do programa Corredores Digitais/Secitece, Gabriella Purcaru.

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