Combate ao Calazar deverá ganhar reforço em pesquisas científicas


_MG_2162O secretário da Ciência e Tecnologia, Inácio Arruda, recebeu na manhã desta terça-feira, dia 26/01, o gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da Prefeitura Municipal de Fortaleza, Nilo Batista de Morais. O objetivo do encontro foi discutir parceria entre a Secitece e a Célula de Vigilância Ambiental para promover pesquisas de interesse mútuo na área de Controle de Zoonoses e Endemias Transmissíveis por Vetores.
Para Nilo Batista, é preciso fortalecer as pesquisas e pensar em ações inovadoras para o controle do calazar em Fortaleza. De 2010 a 2012, foram registrados 583 casos da doença e de 2013 a 2015, 283 casos. “Já conseguimos reduzir o número de casos em 48% mas é preciso fazer mais. É preciso buscar caminhos mais seguros para fortalecer o controle do calazar”, explica. A taxa de letalidade do calazar é de 10%.

Também foram tratadas políticas de bem-estar animal, como os investimentos da Prefeitura na esterilização de animais a partir da aquisição do Castromóvel, parcerias com ONGs de proteção animal e uma maior integração com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Ceará. Hoje, o Centro de Zoonoses funciona dentro do Campus do Itaperi/Uece.

A Leishmaniose Visceral é uma doença provocada pelo protozoário Leishmania Chagasi transmitida ao homem através da picada do inseto flebótomo, conhecido também como mosquito palha. A transmissão se dá quando o inseto se contamina ao picar cães, animais silvestres e roedores infectados e em seguida transmite para o ser humano. O período de incubação no ser humano varia de 2 a 6 meses. A infecção pode se manifestar de forma moderada a grave, provocando sintomas como anemia, febre contínua, aumento do baço e fígado comprometendo as funções hepática e renal.

Fonte: Secitece

 

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