Inácio visita sede do INPE no Eusébio


_mg_9380O secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, visitou na manhã desta terça-feira (22.09), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, localizado no Eusébio. Ao lado do presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Funcap, Francisco César de Sá Barreto, e do diretor Luis Drude. Inácio conheceu os principais programas de pesquisa do Instituto e visitou suas instalações e laboratórios. O secretário foi recebido pelos pesquisadores Vicente de Paula Silva Filho, Antônio Marcilio Lucena, Francisco Tavares e Arnóbio Cavalcante.

Localizado na Estrada do Fio, numa área de 50 hectares, o INPE do Ceará, criado em 1967, é subordinado ao INPE do Rio Grande do Norte. Possui um Radio Telescópio, Terminal de ULBI, Estação de GPS Geodésico, dois magnetômetros, dois ionossondas e laboratório de processamento de sinais. Por está localizada no semi-árido, suas pesquisas são muito dedicada as mudanças climáticas. Atualmente pesquisadores e bolsistas se dedicam as alterações climáticas e mudanças no comportamento da atmosfera e estudam também casos sobre o reservatório Castanhão. O INPE faz parte da Rede Clima, gerando cenários de clima para 10, 20, 50, 100 anos e seus impactos na agricultura e na biodiversidade. Mapeamento de quasares, integração sol-lua, conteúdo de vapor da água na atmosfera, são algumas das muitas pesquisas realizadas pelo Instituto, que precisa de mais pesquisadores e bolsistas para dar continuidade aos seus trabalhos.

O secretário Inácio Arruda prometeu levar todas as informações e solicitações dos pesquisadores do INPE ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo. Mostrou a necessidade do Instituto está mais ligado a Funceme. “Precisamos de uma linha direta com esse problema da convivência com a seca”, disse, lembrando a necessidade de um estudo mais apurado dos aquíferos, “já que estamos perfurando poços profundos em todos os locais, indiscriminadamente, por causa desta estiagem prolongada”.

 

Fonte: Secitece

,