A convite do Diretorio Central dos Estudantes da Universidade de Fortaleza – Unifor, o secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, foi um dos palestrantes do Fórum de Debate em Defesa da Educação, com o tema: “Educação:direito ou mercadoria?”, realizado na manhã desta segunda-feira (28.09). Inácio iniciou sua fala lembrando que desde 1988, que o acesso a educação é um direito constitucional, uma luta vitoriosa do movimento estudantil brasileiro que também defende a soberania brasileira, a democracia e os direitos sociais.
A Constituição brasileira define que a educação superior é de responsabilidade da União, que pode ser compartilhada com os Estados e com o setor privado, regulamentado pelo Ministério da Educação. Até os anos 60 só haviam universidades públicas federais e alguns cursos isolados ofertados pela Igreja ou pelo Estado. A reforma da educação promovida pelos militares, instituiu o setor privado. A Unifor foi criada na década de 70, uma fundação importante para o país. Inácio explicou que o Brasil é o único país do mundo que a universidade pública é gratúita, uma conquista da sociedade brasileira. Nos Estados Unidos a universidade é pública mais o estudante paga.
Ainda em sua fala, Inácio lembrou que só no governo do presidente Lula que ocorreu a expansão das universidades públicas e dos Institutos Federais, que já contam com 36 campi. Aumentou a oferta de financiamento e criou o Prouni. Tudo isso melhorou a qualidade de vida do povo brasileiro e consolidou a soberania da Nação.
Inácio criticou ainda a grande concentração de renda que existe no Brasil, defendeu a implantação da CPMF, o único imposto que não pode ser sonegado. E condenou o ataque brutal que é feito a Petrobras. “O centro de todos os abalos políticos é a petrobrás. Tem uma das maiores reservas do mundo e as grandes nações não querem que o Brasil tenha direito a essa soberania”.
O debate foi mediado pelo presidente do DCE, Rafael Magalhães e contou com a participação da vice-presidente União nacional dos Estudantes, Germana Amaral.
Fonte: Secitece