Inácio Arruda destaca projeto do Atlântico que torna o Ceará exportador de tecnologia


_mg_2946 (1)O secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, ao visitar o Instituto Atlântico nesta segunda-feira (dia 27) e conhecer o projeto Governança Inteligente de Sistemas de Saúde (Gissa), disse que o Ceará com este produto para a área de saúde nacional pode começar a exportar tecnologia. Com esta contribuição do Atlântico o estado pode inverter a rota, pois hoje o Nordeste é grande comprador de tecnologia do Sudeste e o Ceará compra de São Paulo e do Exterior, ele afirmou.

O projeto Gissa “tem um impacto de colocar o Ceará num patamar mais elevado do ponto de vista da produção tecnológica”, disse o Inácio. Foi ressaltado pelo secretário que a execução do Gissa, é compartilhada pelo Atlântico com as empresas Secrel, Ivia e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE). O desenvolvimento do Gissa, projeto apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para o Ministério da Saúde com o prazo de dois anos para entrega do produto, reúne 20 profissionais do Atlântico, oito pesquisadores do IFCE Campus Aracati e seis consultores da área de saúde.

O produto tem foco no programa Rede Cegonha de atenção à saúde materno-infantil, e sendo desenvolvido com tecnologia que prevê adaptação para ser aplicado em outras áreas da saúde na rede de urgência e emergência e outras redes do Ministério da Saúde. O município de Tauá foi escolhido para campo de prova de conceito do produto a ser utilizado pelo país em quaisquer municípios, estados e governo federal.

A gerente técnica do Atlântico, Ana Sofia Marçal, coordenadora do Projeto Gissa, explicou que o Gissa, uma plataforma de governança para tomada de decisão em saúde, pretende solucionar problemas de gestão da saúde. O superintendente do Instituto Atlântico, Francisco Moreto, apresentou o Atlântico como provedor de inovação sob demanda em software, hardware e sistemas embarcados.

Conforme o superintendente do Atlântico, em 13 anos de atuação no Ceará o Instituto tem gerado receita de US$ 13 milhões por ano, em média, cerca de R$ 263 milhões no acumulado até 2015 e emprega em Fortaleza 193 profissionais. No período, foram executados 250 projetos de inovação com 60 clientes atendidos.

Inácio Arruda afirmou que o setor de TI anda numa velocidade elevada. “Se o Estado não investe, não acompanha e não dá atenção, ele fica muito para trás”, disse ele ao observar que Nordeste já tem dificuldade nessa área. Pernambuco, todavia – acrescenta o secretário – deu atenção e o resultado foi positivo.

Segundo o secretário, o Ceará tem todas as condições para ampliar a atenção ao setor, uma vez que possui a sua Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Funcap), que opera o Fundo de Inovação Tecnológica (FIT), com recursos que vêm da indústria. “A Funcap e o FIT têm tudo a ver com o esforço que o Estado precisa, nesta área especialmente, que pode partir do produto e chegar ao serviço”, assinalou.

De acordo com o secretário, o Ceará compra muita tecnologia de São Paulo e de fora do país.  “Pagamos caro para o Exterior e internamente. Mas podemos começar a exportar. O Gissa é um fato fantástico porque reúne várias empresas, é uma ação compartilhada nesse projeto muito interessante, vinculado a um produto para a área de saúde nacionalmente”, concluiu.

Acompanharam a visita Mauro Oliveira, do IFCE Aracati e Márcio Braga, da Ivia.

 

Fonte: Flaminio Araripe – Instituto Atlântico

 

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