Inácio: “A nova política é o que foi feito nos últimos governos no Brasil”


Inácio: “A nova política é o que foi feito nos últimos governos no Brasil”O senador Inácio Arruda questionou nesta terça-feira (02.09) os discursos de candidatos à Presidência da República que propõem uma nova política no Brasil. Para ele, a nova política é o que foi feito pelos governos de Lula e Dilma e o discurso que propõe o novo na verdade tem a intenção de impedir os avanços conquistados nos últimos anos pelo país. “O que querem é impedir que se continue uma política que inclui milhões de brasileiros com direito de comer, de estudar, de chegar à universidade. É isso que está em curso. É essa tentativa”,  acusou o senador.

Em sua fala, no plenário do Senado, Inácio explicou que milhões de brasileiros têm sido retirados da miséria absoluta, mesmo com o Brasil tendo um PIB pequeno e enfrentando a maior crise internacional desde 1929.  “Mesmo assim, o Brasil a enfrentou, garantindo a ampliação da geração de empregos. Empregos que se alargam para as mãos da juventude especialmente”.

Inácio ressaltou a política de valorização do salário mínimo. “Isso é que é o novo! O novo é isso! Esse é o novo caminho. E é por isso que nós defendemos o Governo de Dilma e a sua reeleição, para que esse caminho seja ampliado, para que não se mutilem as conquistas que nós alcançamos do ponto de vista social e do ponto de vista econômico”.

 

 Pré-Sal

 

O senador Inácio Arruda também apontou como conquista dos governos Lula e Dilma o regime de partilha na divisão dos recursos da exploração do petróleo da camada do pré-sal e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). E lembrou que, quando foi descoberto, durante o governo de Lula, o petróleo do pré-sal, o primeiro movimento americano foi mandar que a 4ª Frota voltasse a transitar no Atlântico. Lembrou também que, quando criaram a Petrobras, um presidente cometeu o suicídio, com a grande mídia fazendo o mesmo discurso que mantém até hoje, de colocar os interesses externos acima do interesse nacional.

Explicou o senador que antes existia um modelo de exploração do petróleo no Brasil exclusivamente de concessões, que abria um leque muito grande de confisco das riquezas nacionais, na área do petróleo. E o Lula, com uma ação conjunta do seu Governo, instituiu o novo marco regulatório, com o regime de partilha, garantindo que uma empresa brasileira estivesse presente em toda a exploração da camada do pré-sal. “Esse é novo modelo porque é novo o caminho do Brasil, essa é a nova política em curso, é a política que permitiu que a Petrobras se fortalecesse, sendo o principal instrumento de ação na camada da exploração do petróleo do pré-sal”.

 

Banco Central

 

Inácio considera uma “vergonha” a receita neoliberal de  independência do Banco Central. “O Banco Central responde à política do interesse nacional em qualquer nação soberana”, disse. “Vê se vão discutir independência de banco central americano? Quem manda lá é o Estado americano. É assim com qualquer banco central! Querem independência do nosso, para que eles controlem o nosso Banco Central. É isso que está em curso no Brasil e é isso que querem conter com a velha receita neoliberal de independência do Banco Central. Que vergonha!” – disse o senador.

Por fim, Inácio afirmou que o seu partido, o PCdoB, tem consciência de que o caminho mais ajustado para o Brasil é continuar nesse projeto, garantindo a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.  “É uma batalha fácil? Não. Sempre que os setores democráticos e mais populares alcançam uma vitória de porte e conseguem, como foi esse período de Lula e de Dilma, governar com capacidade, governar com ampliação de direitos, governar com desenvolvimento, governar com melhoria da qualidade de vida, com ascensão social forte, vem uma onda pesadíssima para tentar conter esses movimentos. Por isso, nós queremos reafirmar nossa posição em defesa da proposta, que apresentamos ao País, de reeleição da Presidenta Dilma com base em um programa que permita ao Brasil avançar mais. Nós não vamos aceitar recuo”, finalizou.

 


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